O Movimento Ocupe a FECOM foi inciado devido a uma série de indagações a respeito de como ficarão as situações do estudantes quando os cursos da? Faculdade de Educação e Comunicação fecharem.? Sem resposta da? coordenação do curso de Comunicação Social, os estudantes, que já haviam discutido em pauta os questionamentos junto a pró-reitoria da instituição, decidiram pela ocupação do prédio na última sexta-feira, 14.
Além, é claro, de levantar questões que norteiam as dificuldades estruturais e acadêmicas encontradas no Campus IV, a? atividade? tinha um caráter pedagógico, com? uma programação completa de exibição de filmes, debates, grupos de discussões e dinâmicas.
Entretanto, o movimento foi interrompido por uma ação judicial contra três estudantes do curso de Comunicação Social que, como multa, deveriam efetuar um? pagamento de R$ 1.000 (mil reais) para cada dia de ocupação.
O Cesmac ainda impediu? a entrada dos estudantes de comunicação da UFAL, que compõe atualmente a Executiva Nacional dos Estudantes de Comunicação Social – ENECOS, mesmo após a agressão moral de revistar bolsas e bolsos dos estudantes.
O Movimento Ocupe a FECOM lançou uma nota de repúdio (assinado pelos Centros Acadêmicos de História, Biologia e Psicologia)? ao posicionamento do CESMAC em que diz:
“Reprimir as atividades estudantis e criminalizar seus estudantes, NÃO VAI – DE FORMA ALGUMA – NOS CALAR!
Repudiamos qualquer tentativa de inibição das manifestações estudantis, ainda mais numa faculdade de educação e comunicação. Reiteramos nossa posição de continuar a lutar por melhores condições de ensino, pela valorização de nossos cursos, contra o Diretório Central Estudantil – não nos representa, contra o sucateamento e consequente a eminente possibilidade de fechamento (morte) da faculdade!”
A presidente da UJS em Maceió, também estudante de História do Centro Universitário CESMAC, Isadora Aguiar afirma que apesar do ocorrido, “expusemos nosso repúdio e saímos com a certeza de que nossa luta será mais áruda. Fortalecidos, mudaremos a forma ditatorial dos tubarões de ensino privado” e conclui: “Educação não é mercadoria!”.
Por Mariana Moura