Fundada em 1947, a legenda que desde a redemocratização este com o PT cinco das seis últimas eleições presidenciais, hoje pela primeira vez, desde sua fundação e agora, sem Eduardo Campos, o PSB ensaia uma trajetória ? direita ao lado do PSDB.
Entretanto, para o? presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, que divulgou em seu site pessoal neste sábado (11) uma? carta aberta? em que apoia a reeleição de Dilma Rousseff,? afirma que seu partido “traiu a luta” do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos ao se aliar a Aécio Neves,? “renega compromissos programáticos e estatutários” e “joga no lixo o legado de seus fundadores”.
Luiza Erundina também não ficou nada contente com a votação de 21 votos pró-tucano versus 7 pela neutralidade dentro de seu partido de setenta anos. Segundo ela, o legado, a história e aconstrução coletiva é o desafio de se manter no campo socialista, o que, portanto não condiz com a aliança com o PSDB.
Tensão e rachadura dentro de um dos partidos que cohabitava o cenário da esquerda no país.
Dentro do PSB, um grupo de dirigentes em Pernambuco pretende tirar Roberto Amaral da presidência e o mais cotado para o cargo seria o gaúcho Beto Albuquerque, que concorreu como vice de Marina.
Por Mariana Moura